sábado, 14 de julho de 2007

Está toda a gente de férias menos eu

Aliás, até estou no momento de labor mais intenso dos últimos tempos! E quer uma pessoa descomprimir e ir tomar um copo com os amigos depois de um árduo dia de trabalho e... zás! Pisga-se tudo de férias para regiões mais quentes.

Ainda por cima a maior parte desses renegados tem a malvadez de ainda pertencer à classe estudantil e portanto de gozar de largos dias... digo, semanas... digo, meses de regozijo na boa vida (diurna e nocturna) em invejáveis destinos mediterrânicos. Todos os que ficam para trás a trabucar concordarão comigo: É indecente!!!

Tendo expressado a minha mais profunda revolta contra as injustiças que regem os meses de fastio, desejo boas férias aos que as têm largas - que eu, por enquanto, por cá vou ficando... até chegar a minha hora da desforra!

terça-feira, 6 de março de 2007

sabedoria alheia aos pedaços

"If the doors of perception were cleansed everything would appear to man as it is, infinite. For man has closed himself up, till he sees all things thro' narrow chinks of his cavern." - William Blake

"All human activity is behaviour. Through the centuries we have developed codes of conduct, these become laid down by the society, by the culture, in which we live, and by the so-called saints and religious teachers; this code or pattern, this norm of behaviour, becomes traditional and automatic, that is, mechanical." - J. Krishnamurti


Não quero ser apenas mais um robot que passa pela vida sem questionar, quero que olhes para mim, para ti, para os que te rodeiam e que procures as matrizes que nos fazem agir de determinada maneira, desconstruí-las e baralhá-las... As coisas nunca são "porque são", alguém as faz assim! Nós não somos, fazemo-nos! Constantemente! De uma variável infinita de possibilidades, escolhemos e agimos. Só "somos ..." transitoriamente, apenas enquanto as nossas acções se coadunam com a definição. E essa definição nunca é uma causa ou uma razão em si mesma, mas sim a variável condicionada!

Por isso não me venhas com essa história do "Não consigo", "Eu sou assim e não tenho forças para mudar", "Tenho medo, não sei como começar", "Amanhã! Amanhã, começo a fazer de maneira diferente"... O momento é já! Toma as rédeas da tua vida, não te acobardes! Não te negues o que sonhas! Cria o teu dia!

FAZ!!!


(diálogo interior numa 3a de manhã...)


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

âncora luminar - explorações quânticas da divindade, ou querer fazer como dá na telha

a âncora ideal, para manter segura a barca nas águas atribuladas, desce às profundezas, não importa quão negras, só...
existência limitada a dela, sempre a pesar os movimentos...
mas é o próprio idealismo que lhe pesa, por isso se afunda... e a justa corrente sufoca... e arraaaaasta... e a chama a existir nessa realidade, presa, em que (se) pesa.

às voltas com uma névoa que teima em materializar-se... que espicaça como uma fagulha quando mais espera... quando deixa... doce
quer tudo, desdobrar-se nas várias alternativas realizáveis, saltar através das dimensões, qual deusa subatómica que está, sem estar... que se ausenta, ficando... que vive tudo o que pensa, se multiplica em tantas quantos desejos sente! vai, venera, regressa e torna a escapar-se, sem que lhe bradem retorno ao fiel pedestal (quanto mais alto...!)

marca o passo, alumia a esforço o caminho por entre pedregulhos, para os seus crentes... paciente, compreensiva, maternal... revoltada, enfim, porque questiona se não estaria a divertir-se muito mais agindo pela pulsão inconsequente que sente aflorar com cada vez mais força - por vezes perder-se-ia nuns disparates, mas pediria perdão e seguiria alegremente de alma lavada até ao próximo deslize in/consciente... afinal não é o que toda a gente faz? a gente que se sente livre do grilho das regras...?


pergunto como se contenta, saciando as ideias de liberdade quando em fantasias assim se perde...